25 de jul. de 2010

Azul

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Gabriele Munter
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Tropeçou no sol da manhã
e mergulhou no azul do outono

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Helena Kolody

(in Viagem no Espelho. Editora Criar, Curitiba, 2001, p. 48)

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23 de jul. de 2010

sobre a arte...

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Jacek Yerka
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Talvez fosse isso mesmo, a arte: compulsão de abismo,
para manter a alma inteira.
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Lya Luft
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16 de jul. de 2010

Sobre a poesia...



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"A poesia não me pede propriamente uma especialização pois a sua arte é a arte do ser. Também não é tempo ou trabalho o que a poesia me pede. Nem me pede uma ciência, nem uma estética, nem uma teoria. Pede-me antes a inteireza do meu ser, uma consciência mais funda do que a minha inteligência, uma fidelidade mais pura do que aquela que eu posso controlar. Pede-me uma intransigência sem lacuna. Pede-me que arranque da minha vida que se quebra, gasta, corrompe e dilui uma túnica sem costura. Pede-me que viva atenta como uma antena, pede-me que viva sempre, que nunca durma, que nunca me esqueça. Pede-me uma obstinação sem tréguas, densa e compacta..."


Sophia de Mello Breyner
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7 de jul. de 2010

6 de jul. de 2010

AVE FRIDA !!!!

Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón nasceu em 6 de julho de 1907 em Coyoacán, nos arredores da Cidade do México.
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"Sinto-me mal, e ficarei pior, mas vou aprendendo a estar sozinha
e isso já é uma vantagem e um pequeno triunfo."
(Frida Kahlo)
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''Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor."
(Frida Kahlo)
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"Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos,
só pintei a minha própria realidade."
(Frida Kahlo).
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''Não estou doente. Estou partida.
Mas me sinto feliz por continuar viva enquanto puder pintar."
(Frida Kahlo).
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O leitor e o livro...

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Ivan Olinsky

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3 de jul. de 2010

palavras...

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Palavras
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Golpes,
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.
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A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
sobre a rocha
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Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro
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Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto
Do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.
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Sylvia Plath
(Tradução de Ana Cristina Cesar)

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